domingo, 20 de novembro de 2011

Região geoeconômica centro-sul do Brasil

A Região geoeconômica do Centro-Sul abrange os estados das região Sul e Sudeste brasileiro(com exceção do norte de Minas Gerais), além dos estados de Mato Grosso do Sul, Goiás e também sul do Tocantins e do Mato Grosso, e o Distrito Federal. Compreende aproximadamente 2,2 milhões de km² (cerca de 25% do território brasileiro). É atualmente a primeira região geoeconômica do país em população e em PIB.

Esta região possui a economia mais diversificada do país, produzindo a maior parte do produto interno bruto brasileiro. A base da sua economia é a agricultura de exportação e a indústria.
Destacam-se as indústrias metal-mecânica, de álcool e açúcar, têxtil, petroquímica, automobilística e de aviação. O Centro-Sul é a região geoeconômica mais industrializada do país.

Mineração
O subsolo da região é muito rico em minerais, em função da existência de um embasamento cristalino muito antigo. São explorados fosfato, mármore, areia, argila, calcário, caulim, dolomita e talco, além de outras menores (baritina, cálcio). Possui grandes reservas de carvão e xisto e é também a região brasileira que mais produz petróleo e gás natural.

Culinária
A culinária é diversificada; pode-se citar o churrasco no Rio Grande do Sul, a feijoada no Rio de Janeiro, o barreado e o carneiro no buraco no Paraná, o arroz com pequi em Goiás, a torta e a moqueca capixaba, muito apreciadas no Espírito Santo.
Além de pratos originais, muitas vezes a influência da imigração se faz presente de maneira marcante. Alguns exemplos e as respectivas regiões onde são mais visíveis são: a culinária alemã no interior de Santa Catarina; italiana e holandesa no leste do Paraná. Tais influências não se restringem somente à gastronomia, contribuindo para enriquecer outros aspectos culturais da região.

Cultura
As manifestações mais comuns no país são a música e a dança.
De uma maneira geral, no caso da música encontrada no sul pode-se citar inicialmente o samba no Rio de Janeiro e a música sertaneja em Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e sul do Rio de Janeiro. Entre as danças tem-se a catira em Goiás e a vaquejada em Minas Gerais.
Algumas festas populares ultrapassam a noção de simples evento no calendário de uma cidade. Pode-se dizer que enquadram-se nesse caso:
  • a Oktoberfest de Blumenau, com uma história extraordinária (nascida de uma catástrofe para congregar a população da cidade);
  • a Festa da Uva em Caxias do Sul, iniciada em 1931 e associada à viticultura.
Um traço característico forte vem do encontro dos países vizinhos (platinos) - Argentina, Uruguai e Paraguai, que deu origem a uma variedade de tradições conhecidas como gaúchas. São praticadas principalmente na região que se estende do Rio Grande do Sul ao Paraná e cultivadas em associações. O churrasco e o chimarrão, mais do que gastronomia, são essencialmente atos de vida social. No extremo sul do país é comum que se associe ao churrasco a música e dança típicas.

sábado, 19 de novembro de 2011

DELICIAS DO CENTRO-SUL

SUL:
Hum... quem não adora um bom churrasco e um quente chimarrão? Pois é, esse é o prato com acompanhamento mais variado da região sul. Seja no Paraná, Rio Grande do Sul ou em Santa Catarina sempre encontraremos um bom churrasco com chimarrão, um bom barreado ou  os grandes e variados tipos de peixs e frutos do mar preparados deliciosamente.




SUDESTE:
Um prato típico do sudeste mas que se disseminou por todo o brasil e já conquistou o paladar de todos os brasileiros é o famoso Pão de Queijo a moda mineira. São Paulo conserva especialidades próprias, com destaque para a galinha d’Angola à paulista, as empadinhas de Cananéia, o cuscuz paulista e a capivara à caipira.
Já no Espírito Santo, Estado vizinho que integra a Região Sudeste, entregue-se às tortas capixabas, às moquecas de camarão, de peixe, de siri. Tudo rigorosamente acompanhado de pirão. Em Minas também podemos encontrar deliciosos tutus, feijão tropeiro e galinha ao molho pardo.

HUM....EITA TREM BÃO.





MATO GROSSO DO SUL:

Hum Mato Grosso do Sul berço de várias culturas, amizades Paraguaias e Bolivianas, com isto a culinária do MS se torna muito diversificada recebendo influências até do sul do Brasil, disseminando o famoso churrasco com chimarrão, do Paraguai erdamos a famosa sopa Paraguaia ( que ironicamente não é uma sopa ou algo do tipo), não podemos esquecer do nosso famosíssimo ARROZ CARRETEIRO que nos faz  lembrar as famosas comitivas do pantanal, a muqueca de tilapia e o famoso caldo de piranha ou de mocotó. temos também o franguinho caipira com gueirova ou o delicioso palmito que também é de nossa região, podemos também lembrar do delicioso pequi e daquela frutinha que  os sul matogrossenses batizaram como guavira. E tenho certeza que todos nós temos o orgulho de posssuir nosso delicioso TERERÉ.

                                                                      GUAVIRA
                                                        FRANGO COM GUEIROVA E PEQUI
                                                     

                                                         ARROZ CARRETEIRO

                                                        CALDO DE MOCOTÓ


                                                        SOPA PARAGUAIA

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DELICIAS DO CENTRO-SUL

CONTINUAÇÃO DA MATÉRIA ANTERIOR. APROVEITEM...........

MATO GROSSO:
Mato Grosso foi dividido ao meio e os costumes do povo permanecem iguais nas duas partes. As comidas típicas do estado que são mais procuradas por turistas e fazem parte da tradição do povo são a base de peixes: pacu, piraputanga, pintado, pacú, pacupeba, piabucu, curimbatá e o jaú
  • Mojica de pintado
  • Ventrecha de Pacu
  • Piraputanga ao molho branco




GOIÁS:
No Centro-Oeste brasileiro, Goiás tem uma cozinha influenciada pelos vizinhos mineiros e pelos paulistas. Foram eles que levaram para lá o hábito de se comer pratos à base de carne-seca, feijão e carne de porco – por isso não faltam no cardápio leitão à pururuca, leitoa recheada, torresmo, feijoada… Mas assim como aconteceu em praticamente todo o País, os índios também deixaram um legado para a culinária goiana, levando pra mesa a mandioca e o quase onipresente milho. Um bom cardápio típico não dispensa a carne de frango, nem o peixe (assado na telha, de preferência) e o arroz, todos comuns nos pratos da região. Na verdade o que diferencia a culinária de Goiás são os produtos típicos do Cerrado, como as frutas guariroba e pequi.








TOCANTINS:
Tocantins é um dos Estados mais novos do Brasil que foi criado pela Constituição de 1988. A gastronomia com uma grande quantidade de pratos variados que agradam todos que passam pela região. O centro gastronômico leva uma forte mistura das influências das culturas indígena, paulista, portuguesa e mineira. Muitos receitas a base de peixe estão presentes para saborear.
  • Peixe no leite
  • Peixada
  • Peixe na folha de bananeira
  • Carne de sol






quinta-feira, 17 de novembro de 2011

UM POUQUINHO SOBRE O AIQ!!!!

AIQ 2011


O Ano Internacional da Química é resultado da reunião da Assembléia Geral das Nações Unidas (AGNU), que aconteceu de 31 de Julho a 6 de Agosto de 2009, em Glasgow, Escócia.
Sob o tema “Química - a nossa vida, o nosso futuro” o AIQ2011 busca, divulgando a Química, ressaltar suas aplicações, potencialidades, seus campos e riscos.
A agenda oficial de comemorações, organizada pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac) e pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) está inserida nas atividades da Década da Educação e do Desenvolvimento Sustentável (2005-2014), estabelecida pela ONU, e dando ênfase à importância da química para os recursos naturais sustentáveis.
O AIQ2011 celebra também dois centenários. O do Nobel de Química a Marie Curie e o da fundação da Associação Internacional das Sociedades de Química. 
Os dias 27 e 28 de Janeiro de 2011 ficaram assim definidos como a data para a abertura oficial desta celebração.
No Brasil, a cidade de Florianópolis foi escolhida como a Capital Brasileira da Química, onde será realizado o 34º encontro da Sociedade Brasileira de Química (RASBQ) de 23 a 26 de maio de 2011.



quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A CURA QUE VEM DO VENENO!!! INACREDITÁVEL


Não é de hoje que a abundância
de serpentes na região da Fa-
zenda Experimental Lageado,
onde ficam algumas unidades da Unesp
em Botucatu, atrai cientistas. Já no final
do século 19, o pioneiro nos estudos so-
bre seus venenos no Brasil, o médico Vi-
tal Brazil, se instalou nos arredores para
pesquisá-los. Tempos depois, era criado
ali o Cevap (Centro de Estudos de Venenos
e Animais Peçonhentos), e, assim como o
maior especialista brasileiro em picadas
de cobras, o infectologista Benedito Barra-
viera, que coordena o centro, também se
debruçou sobre a espinhosa tarefa de estu-
dar serpentes, seus produtos e derivados.
Após duas décadas, o esforço de Barra-
viera deu frutos: um bioproduto inovador.
Sua equipe desenvolveu um selante de
fibrina, uma espécie de cola biológica, a
partir da mistura de uma enzima extraída
do veneno da cascavel (Crotalus durissus
terrificus) com fibrinogênio de sangue de
grandes animais (bubalinos, equinos, bo-
vinos ou ovinos), cuja ação se baseia no
princípio natural da coagulação.
O selante foi testado com sucesso na
cicatrização de úlceras crônicas e como
substituto ou adjuvante de sutura em cirur-
gias.
Colas biológicas não são algo exatamente
novo. Têm sido usadas desde a década de
1940 em diferentes aplicações clínicas, ha-
vendo inclusive alguns selantes de fibrina
comerciais. Mas, apesar de diminuírem a
colonização de bactérias e favorecerem a
cicatrização, os adesivos existentes no mer-
cado são caros e, ao contrário do produto
do Cevap, têm a desvantagem de serem
feitos com trombina bovina e fibrinogênio
extraído de sangue humano, o que repre-
senta um alto risco de transmissão de do-
enças infecciosas, como aids e hepatite C.
A expectativa de Barraviera é que o novo
selante possa servir no futuro para reco-
nectar raízes nervosas. “Aí poderá estar,
por exemplo, uma resposta para pacientes
com trauma de coluna que se tornaram
tetraplégicos.” O pesquisador refere-se a
implicações de pesquisas realizadas em
parceria com o Laboratório de Regene-
ração Nervosa do Instituto de Biologia
da Unicamp, com resultados publicados
nas revistas Neuropathology and Applied
Neurobiology, Journal of Comparative Neu-
rology e Journal of Neuroinflammation.
Está sendo testado, por exemplo, o uso
da cola biológica como suporte para células-
-tronco no tratamento de modelos animais
com lesões na interface do sistema nervoso
central com as raízes nervosas. “Em huma-
nos, esse tipo de lesão ocorre com maior
frequência em acidentes como quedas de
moto, em que há um afastamento brusco
do pescoço em relação ao ombro. Nesses
casos, as raízes nervosas do pescoço são
puxadas e se desligam da medula”, explica
o biólogo Alexandre Leite de Oliveira, que
coordena os estudos na Unicamp.
Essa é uma lesão grave, em que ocorre
a morte de 80% dos neurônios afetados,
e que resulta na perda do movimento e
da sensibilidade do braço, do antebraço
e da mão. A tentativa de recosturar cirur-
gicamente os nervos na medula espinal
é uma tarefa delicada, que costuma ter
pouca ou nenhuma eficiência.
No estudo conduzido por Roberta Bar-
bizan, aluna de doutorado da Unicamp, e
coordenado por Oliveira, as raízes motoras
lesionadas foram arrancadas e coladas de
volta na medula com um gel composto
por uma mistura de selante de fibrina e
células-tronco derivadas da medula óssea,
para acelerar a regeneração. Depois de 30
dias, essas raízes continuavam conectadas
nas posições corretas e as células-tronco
permaneciam no local da aplicação.
O processo de produção do selante, en-
tretanto, ainda é muito trabalhoso. Numa
espécie de lição de humildade oferecida
pela natureza, as tentativas de sintetizar as
moléculas do fibrinogênio do sangue e da
trombina do veneno de cascavel em labo-
ratório, até o momento, foram frustradas.
“Quimicamente a substância fica igual à
proteína natural, o DNA é o mesmo, mas
não há atividade biológica”, explica o ve-
terinário Rui Seabra Ferreira Jr., pesquisa-
dor do Cevap. Em vista disso, os esforços
dos cientistas do centro estão focados na
tentativa de sintetizar apenas a parte da
molécula responsável pelo efeito selante.
Por enquanto, para produzir o adesivo
é preciso contar com a disponibilidade
das fontes naturais das matérias-primas e
com apoio da biotecnologia. Em primeiro
lugar, é necessário criar animais de gran-
de porte para a extração de fibrinogênio
(proteína convertida em fibrina, necessária
para a formação de coágulos) do sangue.
O ponto crucial é garantir a biosseguran-
ça da matéria-prima, já que a extração
do sangue do animal envolve o risco de
contaminação por doenças, tais como a
encefalopatia espongiforme bovina – o
temido mal da vaca louca.
A enfermidade é causada por um príon
que pode estar presente na carne, nos os-
sos, no sangue e nas vísceras de animais
usados na fabricação de ração para o ga-
do. Tem diagnóstico difícil, realizado em
poucos centros especializados no mundo.
Para contornar esse problema, o Cevap tra-
balha no desenvolvimento de um “animal
verde”, o qual possui uma certificação de
que não recebeu nenhuma alimentação
com proteína de origem animal.
“A metodologia envolve testes com isó-
topos de carbono-13 e nitrogênio-15, para
identificar se em algum momento da vida
o animal consumiu proteína de origem
animal”, explica Barraviera. “Se consumiu,
seu sangue não pode ser utilizado, nem
para a produção do selante, nem para
qualquer outra finalidade.” Esses estudos
estão sendo conduzidos em colaboração
com o Centro de Isótopos Estáveis de Bo-
tucatu.
Os cientistas precisam também criar em
cativeiro serpentes 100% saudáveis para
garantir a qualidade do veneno, processo
que envolve várias etapas de biossegu-
rança. As cobras que chegam ao Cevap
levadas pela população são vermifugadas,
pesadas, registradas e recebem um mi-
crochip de identificação. Depois, seguem
para o quarentenário, onde são alojadas
em caixas plásticas transparentes. Um
recipiente com solução desinfetante co-
locado na porta evita que os sapatos dos
pesquisadores contaminem o ambiente.


FONTE: UNESP